Recentemente, houve uma mudança na lista de operadores que solicitaram a licença para atuar no mercado de apostas brasileiro.

O Sistema de Gerenciamento de Apostas do Brasil, o Sigap, divulgou uma lista para que os operadores pudessem se inscrever para adquirir a licença e, assim, atuar no mercado brasileiro de apostas. Até agora, a lista possui em média 273 operadores inscritos.

Porém, várias plataformas, em torno de 20, abandonaram o processo de solicitação de licenças federais, como por exemplo, a Betway do Super Group, Arena Esportiva, AmuletoBet e Vera&John, atualmente da Bally's Corporation. Essas saídas mostram como o mercado brasileiro pode representar desafios até para nomes consolidados no setor de cassinos online.

O Super Group teve sucesso na África, com bons resultados no terceiro trimestre. Em resposta ao analista da The Benchmark Company, Mike Hickey, Menashe informou que o Super Group se concentraria na África ao invés de competir contra empresas como a Flutter Entertainment e a Bet365 no Brasil.

A alta taxa de BRL 30 milhões para obtenção de licença, exigida pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), está entre os motivos que afastam operadores menores. Mesmo com isso, o mercado continua atraindo grandes players e impulsionando o desenvolvimento de melhores sites de apostas, alinhados às exigências do público brasileiro.

Adam Patterson, economista e sócio da Redirection International, acredita que operadores menores podem buscar fusões com grandes marcas para superar as barreiras financeiras. Além disso, a crescente adoção dos melhores apps de cassino no país é outra tendência que promete moldar o futuro das apostas no Brasil.